Como as pessoas começam... e como acabam falhando. Provavelmente seu problema estará aqui.
Vivi exercícios toda a minha vida
até agora. Eu mesmo já falhei em incontáveis vezes porque seguia os processos
tradicionais. Percebia que mesmo fazendo muito exercício, acabava “escapando da
dieta”, eu percebia que os exercícios aumentavam o meu apetite ao longo do dia
quando comparados aos dias em que eu ficava sem fazer nada assistindo filmes,
lendo ou jogando vídeo-game.
Quando
eu me aprofundei cientificamente no tema emagrecimento, eu já estava dentro da
melhor faculdade de minha cidade, que é a UFF. (Eu sou o de óculos na foto)
Mais precisamente no LACE, que é
o Laboratório de Ciências do Exercício, dirigido pelo estimado e brilhante
Antônio Nóbrega. Lá estudávamos fenômenos relacionados à perda de peso e
exercício. As diretrizes eram as mesmas que você já conhece: as pessoas faziam
exercícios físicos aeróbicos (caminhada e corrida) e musculação sob minha
supervisão e de outros professores. Também faziam dietas com nutricionistas.
Tudo medido e analisado com rigidez e equipamentos de última geração comprados
no exterior com verba federal.
Apesar
de todas essa equipe multidisciplinar, médicos, fisioterapeutas, professores de
educação física, nutricionistas, biomédicos... alguns deles tendo mestrados,
doutorados e pós-doutorado o resultado era muito insatisfatório. A maioria
esmagadora dos voluntários abandonavam o programa mesmo antes de 3 semanas,
mesmo ele sendo simples e com duração de uma hora e três vezes por semana. Eles
eram taxados de preguiçosos e com falta de força de vontade, mas não por mim.
Eu sabia que aquilo tudo era um fenômeno e culpar alguém pelo fracasso pela
prescrição era uma posição confortável para um problema mais complexo. Eu sabia
que havia algo errado, pois eu escutava as pessoas que eram determinadas no
início do programa se tornar as chorosas após a
pesagem. Havia algo errado.
Os que
tinham sucesso em emagrecer, ficavam mais felizes pelo programa de doze semanas
acabar e poderem sair daquele tormento.
Sim, tormento era a palavra que alguns deles usavam, assim como “sofrimento”.
Com 12 semanas, 3 horas por semana, totaliza 36 horas de acompanhamento. Um
período que se faz amizade com pessoas. Eu mantive contato com alguns voluntários
após o treinamento e TODOS eles retornaram ao peso inicial. Eles não
abandonavam os exercícios, mas recuperavam o peso, o que engordava ainda mais a
estatística que tirei do McArdle, uma bíblia para professores de educação
física:
O mesmo
acontecia comigo. Simplesmente quando contava calorias, mesmo sob aval de um
nutricionista, (duas colheres de arroz, uma concha média de feijão, uma carne
magra do tamanho da palma da mão... parece familiar para você?) acabava não
resistindo nos dias de treinamento mais intenso (Jiu-Jitsu e Judô) e quando
resistia, acabava adquirindo febre ou resfriados fortes.
Um
determinado médico colega meu citou uma frase que nunca mais esquecerei: “O
exame clínico é soberano.” E quando se tem uma pessoa que se queixa de fome,
ansiedade ou similar, tudo leva a crer que se deve mudar o método. O método estava errado. E é o método que temos
que mudar para obter o que é realmente significativo.
Me
afastei um pouco do tema, uma vez que comecei a estudar lesões e métodos
preventivos contra lesões do esporte. O tema emagrecimento me frustrava. Eram
sempre as mesmas coisas em todos os jornais, revistas e internet. “A melancia é boa para você.”, “O suco de beterraba tem Beta-Caroteno que ajuda no emagrecimento.”
“Comer mais fibras ajudam no trânsito intestinal.” Sempre as mesmas coisas, as
coisas de consenso popular que todo mundo sabe. Um cliente meu que é médico,
mencionou que as coisas que as pessoas em geral aprendem através da mídia, não
diferem tanto do que é ensinado na faculdade de Medicina. Eu acredito. Médicos
comuns tratam sintomas, médicos excelentes tratam sintomas e buscam a causa
deles através de hábitos do paciente,
Foi
quando em um determinado dia, com uma cliente que é pediatra com problemas de
peso, mencionou as dificuldades em emagrecer. Eu comentei sobre a possibilidade
de buscar ajuda de um nutricionista, ela torceu o nariz e respondeu: “Ricardo,
dieta é tudo igual !” Eu tive que concordar com certo desânimo. Todos os meus
alunos me apresentavam dietas que pareciam saídas de fábrica. O que mudava eram
apenas os suplementos, receitas mais simples e buscar alimentos mais
nutritivos. É um bom método, mas nunca tinha visto ninguém conseguir seguir um
plano de emagrecimento em toda a minha carreira, o que corrobora ainda mais com
a estatística.
Comer menos e exercitar-se mais é o maior fracasso da ciência em torno do emagrecimento.
Eu
pensei: “Não é possível que em todos esses anos a área de emagrecimento não
tenha surgido com algo melhor do que isso!”, afinal, já tinham se passado mais
de 10 anos desde a graduação e não tinha lido nada realmente significativo. Em 2012,
uma amigo que é um excelente treinador de Los Angeles de um estúdio chamado All Out Effort, me apresentou diretrizes
diferentes das que estavam em prática. Sugeriu algumas referências e autores.
Quando li a pontinha do iceberg aquilo soava sedutor, parecia completamente
consistente. Foi com tamanha consistência que aquilo me colocou novamente com
interesse em mergulhar novamente no tema emagrecimento saudável e buscar o que
há de novo na literatura científica para se emagrecer, uma vez que ser magro e
saudável é uma condição básica para o ser humano.
Esse foi o vídeo de Johnathan Baylor que resume quase tudo o
que você irá aprender aqui, foi o que me fez pular da cadeira :
https://www.youtube.com/watch?v=U36XJaETbh8 (inglês somente, vou legendar depois)
Este vídeo que despertou o meu interesse em deixar os
arquivos sobre movimento e treinamento um pouco de lado e voltar minhas forças
para o que meus clientes queriam de verdade. Pois não conseguiam emagrecer,
seguiam as orientações, faziam compras, passavam por momentos de ansiedade,
evitavam sair para barzinhos e afins, se exercitavam sob alta intensidade, alguns
gastavam uma fortuna com suplementos, mas os resultados não eram nada satisfatórios,
mesmo entre os atletas. E sem resultados, com sacrifícios, quem é que vai
sustentar esse sacrifício pela vida toda? Ninguém. Pois seguir uma determinada
dieta não deve ser um inferno, nunca deveria. Isso é o que leva as pessoas a
abandonar o método tradicional, mesmo os que conseguem emagrecer.
Eis o
que deve ter acontecido, e o que você aprendeu em 9 passos:
1-
Você percebeu, de alguma maneira, que estava
precisando perder gordura corporal
2-
Você montou ou planejou mentalmente um esquema
nutricional, baseado no que você já conhece ao longo de sua vida: (comer 8 ovos
é exagero, comer 4 colheres de arroz branco está ok, comer um garfo de salada é
pouco – isso é oriundo da pirâmide alimentar clássica que talvez você nem tenha
pensado nela).
Você precisava comer menos.
3-
Depois de um curto tempo, você sentia fome e/ou
dava uma “escapadinhas” do seu plano.
4-
Depois de um final de semana ou dois, você meteu
o pé na jaca de vez.
5-
Decidido(a) a não desistir, você resolve ler
mais sobre o tema, compra um livro tradicional sobre dietas ou assiste o que
atualmente há para emagrecer.
6-
Você decide colocar o novo plano em ação:
eliminar gorduras da comida optando por alimentos pobres em gordura ou light,
comer de três em três horas e optar por mais fibras. Você também decide fazer
exercícios, faz caminhadas, e isso o faz sentir melhor e mais confiante.
7-
Após um tempo, alguns resultados bons aparecem,
mas a ansiedade persiste. O plano não parece ser sustentável por muito tempo.
8-
Ainda insatisfeito, decide buscar ajuda de um
nutricionista, que constrói um planejamento escrito, mais bem elaborado e com
mais opções.
9-
O planejamento é muito parecido com o que você
já tentou e ele nem saiu da prateleira. Você se sente mal e culpado por não ter
força de vontade por seguido em frente, mesmo diante de todas as frases
motivacionais que eram colocadas diante de você.
Soa familiar em algum ponto? Não
fique chateado. Isso é o que acontece na MAIORIA ESMAGADORA das pessoas que
encaram um plano de emagrecimento. Sabe por quê? Porque embora você veja casos
de sucesso em pessoas que seguem planos parecidos com o que você tentou, ele
não serve para a maioria da população. Sim, você leu certo: as diretrizes
alimentares da pirâmide alimentar abaixo não serve para a maioria das pessoas !
Senhores, essa pirâmide foi
primeiramente construída em 1970. É uma MODA sem nenhum respaldo científico
criada pelo governo americano e não por cientistas ou profissionais da saúde, o
que foi lançado, mesmo sob alerta, foi um experimento sem precedentes na
população do mundo inteiro em que dever-se-ia criar uma dieta que nunca foi a
dieta da espécie humana que é uma dieta de baixa gordura.
E hoje temos 2/3 da população
mundial adoecendo com diabetes, obesidade e inúmeros outros.
Não há nada de errado com você.
Os métodos é que estão errados.
Foi informação ruim que chegou a
você. Sem base científica.
E é a ciência atual que já
mostrou que isso é sem fundamento, grandes cientistas já sabem como criar um
corpo esbelto e saudável. Estes nobres profissionais já publicaram isso.
E é tal trabalho que estou
disposto a compartilhar com vocês. Acompanhe o blog.
Saúde.
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